Com a chegada do período de calor e chuvas, cresce a preocupação com as arboviroses — doenças causadas por vírus transmitidos principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, zika e chikungunya. Essas doenças representam uma ameaça à saúde pública e podem levar a complicações graves, especialmente em populações vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

O perigo do Aedes aegypti

O mosquito Aedes aegypti é capaz de se reproduzir em pequenos acúmulos de água parada, o que torna o ambiente doméstico um dos principais focos de atenção. O período chuvoso, aliado ao calor, cria condições ideais para a proliferação do mosquito, exigindo cuidado redobrado da população.

Como prevenir a proliferação?

A principal forma de combate às arboviroses é a eliminação dos criadouros do mosquito. Confira algumas medidas práticas e eficazes:

• Elimine água parada: verifique pratos de plantas, pneus, garrafas e outros objetos que possam acumular água.
• Tampe reservatórios de água: caixas d’água, cisternas e tambores devem ser bem vedados.
• Limpe calhas e ralos: o acúmulo de folhas e sujeira pode obstruir o fluxo da água, criando locais propícios para os mosquitos.
• Use repelentes e proteja o ambiente: instale telas nas janelas e portas para impedir a entrada do mosquito.

Reconheça os sintomas

As arboviroses apresentam sintomas iniciais semelhantes, como:

• Febre alta
• Dores musculares e nas articulações
• Manchas vermelhas na pele
• Cansaço extremo

Caso apresente algum desses sintomas, é fundamental procurar uma unidade de saúde imediatamente. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações, como a forma grave da dengue (dengue hemorrágica), que pode ser fatal.

A responsabilidade é de todos

A luta contra as arboviroses é um esforço coletivo. Cada cidadão pode fazer sua parte ao adotar hábitos preventivos, fiscalizar possíveis focos de mosquito e conscientizar a comunidade ao redor. Somente com a união de esforços será possível minimizar o impacto dessas doenças em nossa sociedade.

Para mais informações, procure o serviço de saúde mais próximo ou entre em contato com a vigilância sanitária da sua cidade. Sua atitude pode salvar vidas!